Estudos para liberar ônibus em pista
Ecovias prometeu realizar novos testes na Imigrantes
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Em audiência pública realizada na quarta-feira (04/04) na Câmara Municipal de Santos, a Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), prometeu entregar, até o final do primeiro semestre, um novo estudo técnico quanto à viabilidade de circulação de ônibus na pista descendente da Imigrantes.
Organizada pela Comissão Especial de Vereadores (CEV) que trata do tema no Legislativo santista, a reunião debateu a segurança e a circulação de veículos fretados na via.
A liberação da descida pela Rodovia dos Imigrantes é uma antiga reivindicação dos usuários de ônibus fretados, que enfrentam insegurança diária na Anchieta.
"Cinco mil pessoas sobem e descem a Serra diariamente pelo Sistema Anchieta Imigrantes. São usuários de fretados que trabalham ou estudam na Capital e são obrigados a utilizar a via Anchieta, que oferece mais riscos à vida dos passageiros", afirma o presidente da CEV, vereador Bruno Orlandi (PSDB), que lembra dos assaltos e também do fato de os veículos dividirem uma estrada cheia de curvas com caminhões.
Orlandi explica que o último estudo foi feito em 2013 e apontou que já existiam ônibus novos com tecnologia para usar a pista de descida da Imigrantes.
"A atual frota de ônibus brasileira tem hoje pouco mais de nove anos de idade. A do Estado São Paulo, de acordo com a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), tem menos de oito anos. Esses veículos, em sua grande maioria, possuem condições técnicas para fazer a descida pela Imigrantes", explica o presidente da CEV.
Segundo Orlandi, a construção de um pátio de triagem pode ser a solução, já que no local poderiam ser identificados os veículos com condições técnicas para a descida pela Imigrantes. Tal solução já foi apontada também por estudo feito pela Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos.
"Uma estrada que teve investimentos de US$ 300 milhões de dólares não pode ficar restrita apenas a veículos de passeio. É importante autorizar o transporte de pessoas e construir uma Imigrantes que atenda aos anseios de toda a sociedade", completa Bruno Orlandi.
A CEV irá solicitar à Ecovias os prazos exatos em que esses novos estudos estarão concluídos e pedirá ainda a inclusão de um representante do Legislativo para acompanhar os novos testes.
Representante da Associação de Fretamento da Baixada Santista (Afrebas), Carolina Chaud participou da audiência e lembrou a briga dos usuários para que os ônibus trafeguem pela Imigrantes. "Corremos riscos diários de acidentes fatais e falta de segurança em partes críticas, como as Cotas. Hoje temos uma tecnologia embarcada que evoluiu, o último estudo está muito arcaico. Temos condições plenas de trafegar (pela Imigrantes)".
Durante a reunião, o coordenador do Procon-Santos, Rafael Quaresma, afirmou também ver claro prejuízo com a proibição. "Não há dúvida que os usuários do SAI são consumidores e merecem proteção do Código de Defesa do Consumidor. Se não há possibilidade de escolher a pista, a tarifa de pedágio para os ônibus deveria ser repensada".
Participaram também do evento representantes da Ecovias, da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), da Polícia Militar Rodoviária e da OAB-Santos.
Em outubro de 2017, a primeira audiência pública realizada pela CEV discutiu a Operação Subida, a Operação Comboio e a tarifa do pedágio no SAI. O encontro resultou na instauração de um inquérito civil pelo Ministério Público.
Vereador Bruno Orlandi
Assessoria de Imprensa
Lídia Nardi
(13) 99145-0135
Organizada pela Comissão Especial de Vereadores (CEV) que trata do tema no Legislativo santista, a reunião debateu a segurança e a circulação de veículos fretados na via.
A liberação da descida pela Rodovia dos Imigrantes é uma antiga reivindicação dos usuários de ônibus fretados, que enfrentam insegurança diária na Anchieta.
"Cinco mil pessoas sobem e descem a Serra diariamente pelo Sistema Anchieta Imigrantes. São usuários de fretados que trabalham ou estudam na Capital e são obrigados a utilizar a via Anchieta, que oferece mais riscos à vida dos passageiros", afirma o presidente da CEV, vereador Bruno Orlandi (PSDB), que lembra dos assaltos e também do fato de os veículos dividirem uma estrada cheia de curvas com caminhões.
Orlandi explica que o último estudo foi feito em 2013 e apontou que já existiam ônibus novos com tecnologia para usar a pista de descida da Imigrantes.
"A atual frota de ônibus brasileira tem hoje pouco mais de nove anos de idade. A do Estado São Paulo, de acordo com a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), tem menos de oito anos. Esses veículos, em sua grande maioria, possuem condições técnicas para fazer a descida pela Imigrantes", explica o presidente da CEV.
Segundo Orlandi, a construção de um pátio de triagem pode ser a solução, já que no local poderiam ser identificados os veículos com condições técnicas para a descida pela Imigrantes. Tal solução já foi apontada também por estudo feito pela Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos.
"Uma estrada que teve investimentos de US$ 300 milhões de dólares não pode ficar restrita apenas a veículos de passeio. É importante autorizar o transporte de pessoas e construir uma Imigrantes que atenda aos anseios de toda a sociedade", completa Bruno Orlandi.
A CEV irá solicitar à Ecovias os prazos exatos em que esses novos estudos estarão concluídos e pedirá ainda a inclusão de um representante do Legislativo para acompanhar os novos testes.
Representante da Associação de Fretamento da Baixada Santista (Afrebas), Carolina Chaud participou da audiência e lembrou a briga dos usuários para que os ônibus trafeguem pela Imigrantes. "Corremos riscos diários de acidentes fatais e falta de segurança em partes críticas, como as Cotas. Hoje temos uma tecnologia embarcada que evoluiu, o último estudo está muito arcaico. Temos condições plenas de trafegar (pela Imigrantes)".
Durante a reunião, o coordenador do Procon-Santos, Rafael Quaresma, afirmou também ver claro prejuízo com a proibição. "Não há dúvida que os usuários do SAI são consumidores e merecem proteção do Código de Defesa do Consumidor. Se não há possibilidade de escolher a pista, a tarifa de pedágio para os ônibus deveria ser repensada".
Participaram também do evento representantes da Ecovias, da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), da Polícia Militar Rodoviária e da OAB-Santos.
Em outubro de 2017, a primeira audiência pública realizada pela CEV discutiu a Operação Subida, a Operação Comboio e a tarifa do pedágio no SAI. O encontro resultou na instauração de um inquérito civil pelo Ministério Público.
Vereador Bruno Orlandi
Assessoria de Imprensa
Lídia Nardi
(13) 99145-0135
