Descida de ônibus pela Imigrantes

Vereador defende novos estudos técnicos

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O vereador Evaldo Stanislau (PT) defende que novos estudos técnicos sejam realizados para avaliar a viabilidade da descida de veículos de transporte coletivo pela ‘nova’ pista da Imigrantes.  A proposta foi feita ao representante da Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), José Carlos de Faria Vieira, durante a audiência pública promovida na última sexta-feira (dia 10 de maio), pela Comissão Especial de Vereadores (CEV) que discute as ligações rodoviárias entre Santos e a Capital.

Atualmente, veículos pesados são proibidos de descer a Serra do Mar pela segunda Imigrantes, com base em estudos realizados em 2003, pela Escola de Engenharia da USP de São Carlos. “É importante atualizar esta pesquisa a fim de avaliar se ônibus mais modernos reúnem condições de utilizar a pista com segurança”, argumenta o parlamentar.

Diante da cobrança do vereador que preside a CEV, o representante do órgão afirmou que há estudos para viabilizar melhorias na descida de veículos comerciais pela Anchieta. Ainda durante a reunião, o líder petista defendeu que o usuário pague um pedágio menor nas operações que deixam apenas uma Anchieta como opção para acesso à Baixada Santista. A proposta foi rechaçada pelo diretor-superintendente da Ecovias, José Carlos Cassaniga.

5ª pista
O representante da Ecovias anunciou que, até o final de maio, estará liberada ao tráfego a quinta pista da Imigrantes na região do Planalto. Com isso, será minimizado o uso da operação 8x2, quando apenas uma pista da Anchieta fica à disposição dos moradores da Baixada Santista para chegar ou sair da região.

Durante a audiência o vereador Evaldo também cobrou mais eficiência na execução do Plano de Emergência pela concessionária. Diante da fala do parlamentar, o dirigente da Ecovias comprometeu-se a enviar cópia do relatório sobre a recente tragédia na Imigrantes, que vitimou uma mulher, dos Planos de Emergência e das justificativas técnicas para as operações comboio.

Obras complementares
Passada mais de uma década desde a inauguração da ‘nova’ Imigrantes, grande parte das chamadas obras complementares ainda não saíram do papel. Com isso, impõem-se gargalos logísticos à região, comprometendo principalmente o acesso de cargas ao Porto de Santos. “Nos últimos 10 anos, houve um crescimento vertiginoso na movimentação de cargas por nosso Porto, mas nada foi feito pelo Estado na sua área de responsabilidade para melhorar os acessos”, enfatizou o ex-deputado estadual Fausto Figueira, que hoje atua na assessoria da Codesp.

A cobrança foi compartilhada pelo presidente do Conselho de Administração Portuária (CAP), Bechara Abdalla, lembrando que o problema é a falta de execução das obras complementares. “O Governo Federal, por meio da Codesp, faz sua parte com a construção da Avenida Perimetral e a dragagem de aprofundamento do canal de navegação. Resta ao Governo Estadual assumir e realizar sua parte nesta engrenagem”, cobrou o vereador Evaldo Stanislau.

Assessoria do vereador Evaldo Stanislau
Reginaldo Pacheco ou Lane Valiengo
(13) 3219-1890