Chefe de gestão dos cemitérios públicos de Santos quer regulamentar o uso da verba

Atualmente é cobrado R$27 por cada sepultamento

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Poucos sabem, mas o pouco dinheiro recolhido dos sepultamentos em cemitérios públicos não chega nem perto dos gastos adquiridos com manutenção, materiais, funcionários, horas extras e entre outros.

Devido a isso, na última quarta-feira (16), houve uma reunião com os integrantes e representantes da comissão de cemitério e o secretário da ouvidoria, Rivaldo Santos. A ideia é regulamentar a lei complementar, para que o uso da verba dos cemitérios públicos seja usado somente nos próprios, ao invés de ser repassado para Secretaria e utilizado em serviços públicos em gerais. Ou seja, um fundo próprio para os cemitérios. O exemplo deste fundo são os moldes do orquidário e o aquário de Santos que agora cuidam dos próprios gastos.

Atualmente, o dinheiro entregue por munícipes para o sepultamento é de R$ 27 , sendo que em outras cidades, como Cubatão, Guarujá e Praia Grande, cobram em média de R$300,00 reais por cada sepultamento. E em cemitérios particulares, os valores cobrados são por volta R$ 5 mil reais para cima.

Nessa alteração, a comissão responsável, junto com o chefe dos cemitérios de Santos, Bento da Silva Filho, propõe para que alterem o preço dos sepultamentos na cidade de Santos. Isto é, o valor de R$27 deve aumentar, mas nada de forma drástica para que os munícipes consigam pagar.

O vereador Geonísio Aguiar, Boquinha (PSDB), faz parte da comissão. E junto com os outros integrantes, o valor do aumento é apoiado. "O que é cobrado atualmente, não dá nem para pagar funcionários, quanto mais horas extras e os gastos em gerais que os cemitérios têm", conclui Boquinha.

O motivo de ter que repensar nos preços foi um levantamento feito pela coordenaria dos cemitérios, no qual, demonstram que os gastos de consumo estão sendo três vezes maiores do que conseguem custear para a melhoria dos cemitérios. Pois, muitos funcionários acabam fazendo horas extras, devido à instabilidade de horários de trabalho e muitas vezes o preço dos materiais para o sepultamento, não chegam nem perto do dinheiro pago pelo munícipe.

Além disso, devido os cemitérios de Santos serem mais baratos, os munícipes de outras cidades aproveitam disso e pedem enterrar seus entes queridos, em Santos. Entretanto, isso acaba sobrecarregando a cidade e os gastos acabam sendo maiores.

A proposta final é levar o posicionamento para câmara e ter como votação o projeto de lei para 2018. E os representantes da comissão irão continuar a debater sobre o assunto na próxima reunião que acontecerá em setembro, às 10h, na ouvidoria.


Gabinete do Vereador Geonísio P.  Aguiar (Boquinha) - 
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Assessoria de Imprensa- Sara Hoffmann.
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