Caminhoneiros de Santos recorrem à Câmara

O vereador Sandoval conversou com os caminhoneiros que buscaram apoio na Câmara

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Os caminhoneiros autônomos da cidade de Santos estiveram na Câmara Municipal de Santos em busca de apoio para a destinação de uma área para estacionamento de seus caminhões. Para chamar atenção do Poder Público, eles invadiram uma área localizada na Zona Noroeste, atrás do Centro Cultural, que estava destinada para construção de moradia popular. Os caminhoneiros queixam-se da falta de locais para estacionamento dos caminhões.

No último dia 19 de abril, os caminhoneiros tiveram que retirar seus caminhões da Avenida Mário Covas, desocupando as vagas de estacionamento existentes entre os canais 4 e 5. A medida foi necessária para que se iniciem as obras da Avenida Perimetral da Margem Direita. Porém, diante desta medida, muitos caminhoneiros passaram a levar seus veículos para os bairros, ocasionando uma série de multas para os trabalhadores e desconforto para a população.

O vereador Sandoval Soares (PSDB), que desde 2013  abraçou a causa da destinação adequada do terreno do Retão da Alemoa para criação de um estacionamento de caminhões, foi procurado para levar ao Poder Público a insatisfação da categoria. Para ele, a ocupação do espaço da Zona Noroeste é uma solicitação razoável, enquanto acontecem as obras da Perimetral e não se adequem o espaço na Alemoa, desde que seja de forma provisória e vencidos os entraves jurídicos existentes.

"Existe um espaço no Retão da Alemoa   destinado à CODESP pelo SPU para a que se faça um estacionamento destinado ao caminhoneiro autônomo do Porto de Santos. Há muito tempo me reúno com autoridades da Codesp, com o apoio da Prefeitura Municipal, para que se cumpra o que é decisão judicial", afirmou Sandoval. 

A Codesp ofereceu aos caminhoneiros três pontos para estacionamento dos caminhões que totalizam 160 vagas. Um dos terrenos fica na Avenida Siqueira Campos (Canal 4), parte do antigo terminal da transportadora Mesquita (Mesquitinha); o outro fica na Avenida Mário Covas entre os armazéns 29 e 32, no Macuco; e o terceiro fica em frente aos armazéns 6 e 11, na Avenida Xavier da Silveira, no Valongo (Praça da Fome).

"As vagas cedidas já eram ocupadas por caminhoneiros antes da desocupação da Mário Covas, sendo que dois deles são provisórios. Os caminhoneiros temem o momento da saída. A solução que vejo é adequar com urgência o espaço do Retão da Alemoa, assentando estes trabalhadores. Tenho feito contato com a Prefeitura para que possamos traçar uma estratégia e solucionar, da melhor maneira, o entrave", ressaltou o parlamentar.

Catharina Apolinário
Assessoria de comunicação
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