Assédio é discutido em audiência
Telma preside audiência sobre o tema
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A técnica de Enfermagem Alexandra de Oliveira, de 21 anos, foi vítima de estupro num túnel em Praia Grande, no ano passado. Ela resolveu enfrentar a situação criando a ONG Hella, que realiza estudos para erradicar a violência contra a mulher. Um exemplo de superação, Alexandra irá partilhar sua experiência na Audiência Pública “Assédio e violência contra mulheres” nesta quarta-feira (14), às 18 horas, na Câmara de Santos. Ela foi convidada pela vereadora Telma de Souza (PT), autora da propositura.
Além de Alexandra e da vereadora Telma, a mesa será composta pela presidente da União da Juventude Socialista (UJS), Carina Vitral; as jornalistas Flávia Saad e Vera Leon e a tenente-coronel da Polícia Militar e comandante do 6º BPM I, Silvia Perpétua Costa.
A parlamentar defende que o tema precisa estar na agenda da sociedade, sobretudo no Mês da Mulher, porque casos de violência e assédio devem ser abolidos. Telma aponta que uma recente pesquisa do Instituto Datafolha identificou que 42% das mulheres brasileiras já admitiram ter sofrido assédio sexual. O número pode ser até maior se considerados os casos que não chegam a ser denunciados. A vereadora reforça que a presença da cultura machista e agressiva é tão forte que, recentemente, vieram à tona diversos casos de assédio envolvendo atrizes do cinema internacional. Fatos que, muitas vezes por décadas, não eram revelados.
Neste sentido, instituições como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Polícia Militar, Delegacia da Mulher, conselhos municipais, entidades, coletivos feministas e cidadãos em geral são convidados a participar da discussão. Telma acredita que há necessidade de fazer esta política de enfrentamento ao tema para quebrar paradigmas e romper a chamada cultura do estupro. Dessa forma, a legisladora pontua que é preciso levar os casos à Justiça e, paralelamente, desenvolver políticas públicas protetivas e a conscientização sobre o tema.
Além de Alexandra e da vereadora Telma, a mesa será composta pela presidente da União da Juventude Socialista (UJS), Carina Vitral; as jornalistas Flávia Saad e Vera Leon e a tenente-coronel da Polícia Militar e comandante do 6º BPM I, Silvia Perpétua Costa.
A parlamentar defende que o tema precisa estar na agenda da sociedade, sobretudo no Mês da Mulher, porque casos de violência e assédio devem ser abolidos. Telma aponta que uma recente pesquisa do Instituto Datafolha identificou que 42% das mulheres brasileiras já admitiram ter sofrido assédio sexual. O número pode ser até maior se considerados os casos que não chegam a ser denunciados. A vereadora reforça que a presença da cultura machista e agressiva é tão forte que, recentemente, vieram à tona diversos casos de assédio envolvendo atrizes do cinema internacional. Fatos que, muitas vezes por décadas, não eram revelados.
Neste sentido, instituições como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Polícia Militar, Delegacia da Mulher, conselhos municipais, entidades, coletivos feministas e cidadãos em geral são convidados a participar da discussão. Telma acredita que há necessidade de fazer esta política de enfrentamento ao tema para quebrar paradigmas e romper a chamada cultura do estupro. Dessa forma, a legisladora pontua que é preciso levar os casos à Justiça e, paralelamente, desenvolver políticas públicas protetivas e a conscientização sobre o tema.
