Depois de receber denúncias  sobre o Programa Escola Total, o vereador Arlindo Barros (PSDB) apresentou requerimento cobrando informações do Executivo sobre atraso nas remunerações e falta de estrutura em algum locais do programa.

A denúncia partiu da Sindserv Santos, a qual informam que os voluntários recebem ajuda de custo no valor de  R$ 500,00 mensais, mesmo assim em atraso. "Entendo que essa questão deva ser bem avaliada porque o voluntário pode receber oportunidade mais digna de trabalho fora de Santos e desistir do programa. No final, quem sofre são as crianças", explica o vereador.

Outra questão é que o contrato assinado pelo voluntário estabelece um termo de adesão. "Nestes, as partes não são iguais e a liberdade de estipular suas próprias obrigações não existe, ferindo direitos. Como podemos pensar em voluntariado quando uma das partes é obrigada a prestar um tipo de serviço, determinado pelo contratante?", questiona Barros.

Além dos salários e contrato, o vereador recebeu reclamações de estrutura em alguns locais do Programa Escola Total. Há espaços onde crianças dispõem de piscina, campo de futebol, judô, local para artes cênicas, enquanto outras ficam restritas a salas dentro de instituições com poucos recursos para se desenvolverem. "Isso desmotiva as crianças e ao mesmo tempo transforma os monitores em heróis do improviso. A estrutura do programa tem que ser igual para todos".
 
Wilson Soares - Assessor de imprensa
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