O vereador Arlindo Barros (PSDB), preocupado com a repercussão do Governo do Estado em não trazer a Polícia Civil para a região da Baixada Santista nesta temporada, apresentou indicação ao prefeito João Paulo Tavares Papa, a fim de celebrar convênio com o Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria Estadual de Segurança Pública, para pagamento do Pró-labore aos Policiais Civis.

O convênio prevê pagamento de pró-labore para os Policiais Civis, sendo parte do salário bancado pelo governo municipal. "Já existem exemplos em outras cidades que  funcionam, como como Mogi das Cruzes e Guararema". Para Barros, além de garantir segurança aos munícipes e turistas, o valor deste pró-labore representará  motivação para o policial e um justo reconhecimento ao profissional que se dedica colocando em risco a sua própria vida.

O objetivo do convênio é reforçar a segurança, evitando possíveis assaltos e crimes, principalmente na atual temporada. "Hotéis, bares, restaurantes, eventos, comerciantes e muitas pequenas empresas dependem dessa imagem de segurança para poder manter seus negócios".

O motivo que levou a decisão de não trazer um efetivo maior da polícia foi o baixo número de registros nos boletins de ocorrência. Barros sabe que os dados da Secretaria do Estado não são a realidade, mas entende que a população não vem fazendo sua parte para ajudar o governo. "Eles trabalham com números frios. O número de boletins registrados realmente demonstra que não há necessidade de aumento de contingente" .

O vereador entende que se todos os assaltos e furtos tivessem sido registrados, não haveria esse problema. "Esclareço que não estou me posicionando contra o governo do Estado de São Paulo. O governador baseia-se em números de ocorrências fornecidos pela Secretaria Estadual de Segurança para tomar suas decisões".
 

Wilson Soares - Assessor de imprensa
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