Coronavirus: Perguntas e Respostas

A entrevista foi elaborada pelo Santos Portal, da Prefeitura de Santos

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A entrevista foi elaborada pelo Santos Portal, da Prefeitura de Santos


O Site Oficial da Câmara de Santos apresenta  uma série de perguntas e respostas sobre o novo coronavírus (Covid 19), elaboradas pelo Santos Portal, da Prefeitura de Santos,  a fim de esclarecer a população sobre as melhores formas de prevenir o contágio, precauções que devem ser tomadas e orientações sobre quando é necessário ir a uma unidade de Saúde. Os esclarecimentos foram prestados pela chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, Ana Paula Valeiras.  

Até a tarde de sexta-feira (13), a Cidade contabiliza 13 pessoas com suspeita de contaminação pelo novo coronavírus, sendo que 12 delas se encontravam em isolamento domiciliar e uma em internação hospitalar por conta da idade avançada.
 
Quais são as formas de contágio pelo novo coronavírus?
Conversando com alguém a menos de dois metros, pode haver troca de gotículas de saliva. Ao espirrar ou tossir também pode haver contágio. E as superfícies podem estar contaminadas, como um corrimão ou uma maçaneta.

Por quanto tempo o vírus permanece numa superfície?
Há uma pesquisa norte-americana que aponta duração de nove dias. Mas ainda é tudo muito novo.

E quais são as melhores maneiras de se proteger?
É importante lembrar da etiqueta respiratória, que é usar lenço de papel, lavar as mãos com sabonete ou álcool em gel e utilizar a dobra do braço para proteger ao espirrar, quanto estiver sem lenço.

Há necessidade de máscara?
Somente para quem está doente, para não transmitir a outras pessoas. Ninguém precisa andar de máscara pela rua. Não há necessidade. Mas a lavagem da mão, e o uso do álcool em gel são imprescindíveis.

Há recomendações extras aos idosos?
Pessoas com mais de 60 anos devem evitar locais fechados, com aglomeração, como supermercados e shoppings. E não devem receber muita visita em casa. Necessitam de uma vida mais tranquila porque, para o idoso, o risco é mais sério.
 
Por que os idosos correm mais riscos?
O idoso tem a imunidade mais comprometida. Fica mais suscetível a doenças. Além disso, tem uma coisa que chamamos de comorbidade, que são outras doenças associadas à idade, como hipertensão, diabetes ou algum problema pulmonar.

Além dos idosos, há outro grupo de risco?
Sim, os imunodeprimidos, que são pessoas que fazem tratamento de quimioterapia para de câncer ou que possuem doença autoimune. Esse grupo tem imunidade mais baixa.

Em que situação a pessoa deve procurar uma unidade de saúde?
Quando houver febre alta, tosse, espirros e coriza, além de ter viajado pra outro país. 

Quais unidades de saúde do Município recebem os casos suspeitos?
Todas as unidades. De preferência, as policlínicas. Também estão disponíveis as Unidades de Pronto Atendimento Central e da Zona Noroeste, além do Pronto-Socorro da Zona da Orla e Intermediária. 

Qual é o procedimento adotado para possíveis infectados pelo novo coronavírus?
Quando um paciente chega a uma unidade de saúde relatando que viajou para fora do País e apresentando algum problema respiratório, como tosse e espirro, já é fornecida uma máscara e ele fica isolado em uma sala para ser atendido por um médico. Então, é realizada uma avaliação do quadro e são coletados exames para envio ao Instituto Adolfo Lutz. Constatados os sintomas de Covid-19, se o paciente estiver bem, vai para isolamento domiciliar. Se houver gravidade, é encaminhado para internação. 

Em quanto tempo é fornecido o resultado do exame?
Entre dois e cinco dias. 

Quem não regressou de viagem ao exterior não necessita buscar um serviço de saúde?
Até o momento, é necessário ter saído do País, pois estamos com 13 casos suspeitos na Cidade, mas nenhum confirmado até agora. A partir do momento em que algum caso se confirme, as estratégias vão mudando. É tudo bem dinâmico.

Santos está preparada para eventuais casos de Covid-19?
Estamos preparados e continuamente buscamos estratégias para oferecer um atendimento melhor caso apareça algum paciente. As redes pública e particular da Cidade estão orientadas e capacitadas. Quantos aos leitos, temos como referências os hospitais Guilherme Álvaro, em Santos, e Emilio Ribas II, em Guarujá. E nossos equipamentos de proteção individual já estão disponibilizados, incluindo máscaras, sabonete líquido e álcool em gel.

Apesar das orientações de proteção, as autoridades estão buscando tranquilizar a população?
Não há motivo para pânico até o momento. Temos apenas que ficar atentos a quem estiver perto e fazer o alerta à pessoa que possua os sintomas, para que ela procure o serviço de saúde.

 

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