CEV busca trazer Ambulatório Integral para Travestis e Transsexuais para Santos

Parcerias com Universidades e hospitais podem ajudar na qualidade e informação do Serviço

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A CEV (Comissão Especial de Vereadores), que trata de Combate à Homofobia, Lesbofobia e outros tipos de preconceito, foi visitar o Ambulatório Integral para Travestis e Transsexuais em São Paulo. O objetivo da reunião foi conhecer o ambulatório para tentar implantar um semelhante na cidade de Santos. O presidente da CEV é o vereador Arlindo Barros (PSDB).

Segundo a Dra. Maria Clara Gianna, Diretora Técnica de Departamento de Saúde, há 850 pessoas cadastradas entre travestis e transsexuais em três anos de funcionamento. Nesses número, 60% são da Capital, 30% do interior (incluindo Baixada Santista) e 10% fora do Estado de São Paulo. "Isso mostra que o serviço é bem aceito e há demanda, na verdade o local está funcionando acima da demanda", diz o parlamentar.

O local possui três núcleos: CTA (Centro de Testagem Anônima), Ambulatório DST e outro Ambulatório para Travestis e Transsexuais. Para Dra. Maria Clara, a média da faixa etária dos pacientes é de 21 a 30 "o que é um dado execpcional, pois anos atrás essa faixa etária dificilmente ia aos hospitais em busca de informação e tratamento".

Uma sugestão apresentada pela Diretora Técnica para implantação do Ambulatório em Santos é buscar parcerias entre universidades e hospitais. "Para um início, acho interessante a ideia, pois vai servir como um teste para avaliar a demanda e qualidade do serviço" acredita o vereador.

Dra. Maria Clara informou que o ambulatório dará apoio técnico e capacitação para os médicos e enfermeiros. "É importante dar uma preparação, pois os pacientes LGBT necessitam de um tratamento especial".

Para o presidente da CEV, vereador Arlindo Barros, o encontro foi positivo "Foi importante conhecer o local. A informação que recebemos será de suma importância para buscarmos a implantação do Ambulatório em Santos".