Foto - Ciclo Vivo Mayara Rosa

A Câmara Municipal de Santos apresentou nesta quinta-feira (20) uma sugestão à Prefeitura para minimizar os transtornos causados pelas chuvas no Município trazendo ainda a possibilidade de um paisagismo nos locais. A medida propõe a implementação de Jardins de Chuva como forma de aumentar a absorção de água pelo solo. Na prática, trata-se de ajardinamentos em parte das calçadas, canteiros centrais e outras áreas urbanas.

 

O canteiro é construído em um nível abaixo das ruas ou calçadas e possibilita a passagem da água pluvial por meio de aberturas no meio fio. Dessa forma, parte do volume de água que iria para os bueiros é acumulada no local, dispersando-se abaixo do solo. Alguns bairros de São Paulo já adotaram a medida, que também foi implementada em diversos países estrangeiros.

 

O vereador Fabrício Cardoso, autor da propositura apresentada, propôs essa possibilidade como forma de minimizar os impactos de enchentes e alagamentos, além de deixar a cidade mais verde. Fabrício ainda afirma que, de acordo com especialistas, a técnica, além de alimentar o lençol freático, contribui também para o aumento da umidade do ar. “Vi nessa medida uma possibilidade de reduzir os impactos causados pelas chuvas em nosso Município, que sabemos que são muitos. Agora, cabe à Prefeitura analisar a viabilidade dessa técnica em nosso Município”, enfatiza.

 

Prefeitura de São Paulo

 

Em janeiro deste ano, a Prefeitura de São Paulo divulgou que o bairro do Pacaembu terá o maior sistema de jardins de chuva da área central. Serão cinco jardins, com área de 2.300 m², que terão a função de ampliar a permeabilidade urbana.

 

De acordo com a reportagem que consta no site da Prefeitura, o arquiteto paisagista da Subprefeitura da Sé, André Graziano afirma que “o espaço minimizará os efeitos do escoamento superficial de águas de chuva transformando um canteiro central, que antes era feito de asfalto, em um belo jardim permeável"