Câmara prossegue com questionamentos sobre prevenção ao coronavírus

O requerimento questiona a possibilidade de fiscalizar navios chineses que atracam no Porto

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O requerimento questiona a possibilidade de fiscalizar navios chineses que atracam no Porto


 
 
A Câmara Municipal de Santos aprovou nesta semana mais um Requerimento com questionamentos à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e à Secretaria Municipal de Saúde, referente às medidas adotadas para prevenção do novo coronavírus, o COVID-19, no Porto de Santos, e para esclarecer os procedimentos adotados pelo Município, após reportagens informarem que, na China, mais de mil pessoas já morreram em detrimento do vírus.
 
A propositura apresentada questionou a possibilidade de a Anvisa fiscalizar os navios que fizeram escala na China e os de bandeira chinesa que atracam no Porto de Santos, antes do desembarque ou embarque de mercadorias e tripulantes, mesmo sem aviso de suspeita de algum caso do COVID-19.
 
No último dia 8, a embarcação Tian Jian (China), atracou no Porto de Santos com carregamento de fertilizante, o que motivou o vereador Fabrício Cardoso a questionar os procedimentos adotados no desembarque. “Segundo a Codesp, por mês, cerca de 140 embarcações que passam pela China atracam no Porto de Santos para embarcar ou desembarcar mercadorias. Por esse motivo, questionei se há possibilidade da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) informar com antecedência à Anvisa sobre os navios de bandeira chinesa programados para atracar no Porto”, explicou.
 
Cardoso questionou à Anvisa quais os processos adotados caso algum trabalhador portuário ou tripulante tenha a suspeita confirmada. Já com relação ao Município, o parlamentar indagou quais são as medidas que Secretaria Municipal de Saúde está tomando para prevenção contra o novo coronavírus e qual hospital da cidade é referência para cuidar de pacientes com suspeita da doença. “Questionei ainda se os funcionários da área da saúde receberam treinamento específico para reconhecer os sintomas e comunicar os possíveis casos de contaminação e se os equipamentos públicos de saúde do município têm estrutura para atender os casos seguindo os protocolos nacionais e internacionais”, concluiu.

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