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Audiência sobre saúde na ZN discute situação do Complexo Hospitalar

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Audiência pública realizada na quarta-feira, 13 de agosto, discutiu o atendimento em saúde na Zona Noroeste (ZN), com foco na situação do Complexo Hospitalar da região. O equipamento tem sido alvo de queixas dos munícipes quanto à necessidade de reformas estruturais, falta de funcionários e atraso no pagamento de horas extras.

No entanto, informações acerca do fechamento de leitos na unidade foram desmentidas pela administração municipal. A terceirização do Complexo também está fora de questão, segundo assegurou na audiência pública a secretária municipal adjunta de Saúde, Paula Covas.

O vereador Marcos Caseiro (PT), que propôs e presidiu a audiência, disse ter apurado a existência de um déficit de 153 funcionários no Complexo. A Prefeitura anunciou concurso público com 61 vagas, mas para toda a área de Saúde. Caseiro destacou ainda as queixas recebidas sobre o atraso no pagamento de horas extras e a falta de transparência nas escalas de plantão.

“Quem estiver em escala de hora extra que faça as horas extras”, disse o vereador Sérgio Santana (PL), que compôs a mesa da audiência e disse ter recebido denúncias de que servidores do Complexo estariam trabalhando em outros departamentos. O vereador prometeu averiguar as denúncias.

O médico Francisco Bernal, assessor do vereador Marcos Caseiro, criticou a falta de agilidade no sistema de agendamento de consultas e exames, que hoje obriga o paciente a buscar por vagas através de um 0800.

Reformas

A coordenadora do Complexo Hospitalar da Zona Noroeste, Cristiane Porto, admitiu a necessidade de reformas e informou que três processos de manutenção estão em andamento. No entanto, ela destacou o desafio de manter a unidade em funcionamento, uma vez que o projeto de uma reforma maior está previsto apenas para 2027. Uma questão específica levantada foi o furto de dois transformadores da cabine primária de energia, que impede a inauguração da nova rede elétrica.

Paula Covas destacou que a unidade oferece serviços de alta complexidade, como cirurgia buco-maxilo-facial 24 horas e dessensibilização para alergia à penicilina (um tratamento fundamental para a sífilis, que Santos enfrenta com altos índices). Servidores e vereadores, porém, criticaram a falta de insumos básicos e a sobrecarga de trabalho.

Ao final da audiência, ficou acordado que os vereadores acompanharão de perto a execução das reformas, o andamento dos processos de contratação de pessoal e a solução do problema da cabine primária. O vereador Marcos Caseiro se comprometeu a destinar quase todas as suas emendas parlamentares ao orçamento para a área da saúde, incluindo melhorias no Complexo Hospitalar da Zona Noroeste. “Isso é uma promessa de campanha, será cumprida e vamos discutir o que é mais importante, como a compra de aparelhos de raio-X”, afirmou.

Representando os funcionários do Complexo, a auxiliar de enfermagem Mirian Conceição também compôs a mesa da audiência e o evento contou ainda com a participação do vereador Allison Sales (PL).

 

Assista à íntegra da Audiência.

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