Requerimentos cobram soluções para o congestionamento da linha e falta de agenda para especialidades
 

A nova Central de Agendamentos da Secretaria Municipal de Saúde de Santos, inaugurada em novembro do ano passado, facilitou a vida daqueles que dependem do serviço para agendar consultas e exames. Entretanto, alguns problemas pontuais vêm sido questionados pela população. De acordo com as queixas, pacientes relataram que as ligações não completam por meio de celular, não há agendas disponíveis para determinadas especialidades e uma gravação em outro idioma interrompe a ligação, que cai logo em seguida.

O serviço, que foi ampliado pela Prefeitura de Santos de forma a garantir o atendimento de pacientes, possui 40 atendentes operando o sistema, que tem capacidade de até 40 mil procedimentos por mês, segundo a Administração.

Na última semana, um problema no sistema inviabilizou o serviço, prejudicando pacientes que não conseguiram entrar em contato com a Central. Diante disso, o vereador Fabrício Cardoso, autor das proposituras, cobrou medidas para melhorar o serviço prestado. “A nova estrutura está em funcionamento, mas alguns problemas ainda estão sendo relatados, como ligações perdidas, que não completam e ainda a falta de agenda para algumas especialidades, situação essa que já questionei a secretaria de saúde, através de requerimentos apresentados e aprovados por unanimidade em Plenário”.

Segundo a Prefeitura, o objetivo do novo sistema é agendar mais consultas e manter um tempo rápido de respostas à população. Entretanto, de acordo com Cardoso, o maior problema é o paciente não conseguir uma data disponível para agendar o seu exame ou consulta. “A pessoa fica sem saber quando aquela consulta será agendada. É frustrante para um paciente ligar e receber a informação de que não há data para a especialidade que necessita. Esperamos que com o novo Ambesp essa situação relacionada à falta de especialidade seja sanada. Já com relação às falhas no sistema, estou cobrando todas as informações sobre quais providências têm sido tomadas pela Secretaria de Saúde”.