O celular não funciona nem com reza brava, a Internet só cai, os canais a cabo não o mínimo sinal: caro consumidor, com certeza você está diante de um “ponto cego”, como são chamados os lugares em que nada funciona. E olha só: toda cidade tem os seus pontos cegos, apesar de toda a propaganda que fala maravilhas da recepção dos aparelhos. Pois bem, veja só o que aconteceu: foi aprovado pela Câmara santista o projeto do Vereador Braz Antunes Mattos Neto, líder do PPS, que obriga as empresas a informarem tudo isso no ato da assinatura do contrato de adesão (ou contratação).
A aprovação em segunda e última votação ocorreu na sessão da Câmara de segunda-feira, 3 de dezembro.
Agora, para começar a valer, a lei precisa ser sancionada pelo Prefeito João Paulo Tavares Papa.
O Vereador Braz acredita que isso aconteça sem maiores problemas: “Acredito que o Prefeito sancione a lei, que é um instrumento importante de defesa dos consumidores, e que obrigará as empresas a mapearem a Cidade, indicando em quais lugares nada funciona”.
O líder do PPS conta que a ideia de apresentar o projeto de lei surgiu de uma reportagem televisiva feita em Porto Alegre, aonde o Procon local conseguiu proibir a venda de novos celulares enquanto as empresas não informassem sobre os pontos cegos e demonstrassem capacidade técnica para operar no município inteiro. Suas profissões.
Lembrando que o celular e a Internet são hoje em dia instrumentos de primeira necessidade, mudando inclusive comportamentos e agilizando o dia a dia, o Vereador Braz cita o fato de que o comprometimento do funcionamento acarreta diversos prejuízos à população, principalmente para aquelas cada vez mais numerosas pessoas que dependem do celular e da Internet para exercerem suas profissões. “Estamos cada vez mais dependentes da tecnologia, e as empresas responsáveis, mergulhadas que estão numa ferrenha competição, precisam honrar os contratos, oferecendo serviços de alta qualidade, como alegam as propagandas, sem pontos cegos”.