No último dia 8, o vereador e presidente do PR (Partido da República), Odair Gonzalez, entregou ao Coronel Oscar Pereira da Silva, hoje assessor da presidência da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), o maior reconhecimento que um morador de Santos pode obter: o Título de Cidadão Santista.

Por meio de Decreto Legislativo nº29 (9/09/1997), indicado pelo então vereador Fausto Lopes, Gonzalez pôde prestigiar o reconhecido profissional e ser humano, Coronel Oscar Pereira da Silva, em solenidade presidida também pelo vereador Geonísio Aguiar. “Apesar de não ter nascido em território santista, o Coronel Oscar já fez muito pela população de nosso municipio e, todos os dias, quando sai de sua casa, continua a melhorar e facilitar a vida de nós, santistas de nascença”, ressaltou em discurso Gonzalez.

O homenageado agradeceu o reconhecimento e lembrou que a história com Santos começou há mais de 40 anos: “nesta cidade que me acolheu de braços abertos, conheci minha esposa e meu filho nasceu”, discorreu Oscar que ainda aproveitou para compartilhar o título santista com o Coronel Barreto, segundo ele, amigo leal e entusiasta de todas as suas vitórias.

Após a solenidade, todos foram convidados a brindar a homenagem no 3º andar da Casa de Leis de Santos.

Coronel Oscar Pereira da Silva

Nascido no dia 14 de abril de 1942,em Marilia, interior de São Paulo, Oscar é o caçula do casal de lavradores Sebastião Pereira da Silva e Ana Rosa da Silva, pais que sempre ensinaram a valorizar e apreciar os ensinamentos e a importância da família. Aos oito anos de idade, mudou-se junto à família, para Tupã, localizada a 75 km de Marilia, a fim de atrelar o trabalho para ajudar a renda familiar e o estudo, que certamente o asseguraria chegar no atual posto. Assim, fez os primeiros rabiscos, concluiu o ginásio e só não terminou o curso de contabilidade em virtude da nova decisão que tomara: mudar para Santos. Na verdade, a ideia era visitar os irmãos na capital paulista e morar em São Paulo, entretanto a passagem ao municipio santista o estimulou a tornar-se cidadão santista.

Na época, aos 20 anos de idade, passou a morar com um dos irmãos que já havia escolhido Santos como cidade do coração e assim, sempre pensando em assegurar a dignidade humana, ingressou no Corpo de Bombeiros de Santos ocupando os postos de cabo, soldado e sargento. Mas, como acontece com muitos, a vida profissional de Oscar exigiu outras mudanças. Com apenas quatro anos de corporação, ele retornou à capital para fazer a Academia do Barro Branco da Polícia Militar, atuando, após a conclusão do curso, no Departamento de Trânsito da maior cidade do país durante oito anos.

O trabalho minucioso e comprometido fez com que, em 1978, Oscar retornasse à c Santos para comandar a Companhia de Trânsito até o ano de 1992. Durante esse período, Oscar continuou a dedicar-se aos estudos, cursando a Faculdade de Direito/Unisantos e, concomitantemente, integra a Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra. Já em 86, conclui a pós-graduação em Direiro e Processo Penal também pela Unisantos.

Nesse interim, o Coronel Oscar passa a atuar como subcomandante e posteriormente, comandante do 6º Batalhão da Policia Militar de Santos. Em 1997, passa para reserva e a convite do então prefeito Beto Mansur, assume o comando da Guarda Municipal.

Dois anos mais tarde, em 99, a convite do então presidente da CET, o atual prefeito de Santos, José Paulo Tavares Papa, o Coronel Oscar passa a ocupar o cargo de assessor de presidência da companhia, função desempenhada até o momento.