Santos terá primeiro hospital veterinário público da Baixada Santista

Crédito: Prefeitura de Santos

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Graças à persistência da Câmara, que encaminhou diversas proposituras ao Executivo, a cidade de Santos receberá o primeiro hospital veterinário público da Baixada Santista. O martelo foi batido na tarde de segunda-feira (13), em reunião ocorrida no Centro de Controle e Operações da Prefeitura (CCO), que contou com as presenças do prefeito de Santos, Rogério Santos, do vereador Benedito Furtado (PSB), além das participações virtuais da coordenadora de Defesa e Saúde Animal do Estado, Rebecca Politti, do secretário de Meio Ambiente em exercício, Éder Santana de Oliveira e da coordenadora de Defesa da Vida Animal (Codevida), Karol Castro.
 
O equipamento será construído na Zona Noroeste e faz parte do programa Meu Pet, lançado em 2019 pelo governo do Estado, que visa construir dez hospitais veterinários em todo estado. Araçatuba e Votuporanga também serão contempladas com o espaço.
 
Neste acordo, a Prefeitura cederá a área onde será construído o hospital e o governo estadual ficará encarregado da construção e entrega do equipamento. Após a conclusão da obra, o município arcará com todas as despesas, incluindo a contratação de profissionais e a manutenção mensal, que deve girar em torno de R$ 80 mil mensais.
 
O próximo passo será a assinatura do convênio entre estado e município. Posteriormente, a Prefeitura deverá definir a área onde será erguido o hospital para que o Estado inicie o processo licitatório para selecionar a empresa que fará a obra. Entre 3 e 5 milhões de reais devem ser gastos pelo governo estadual para a construção deste equipamento.
 
Histórico
 
O hospital veterinário público é uma reivindicação antiga do vereador Benedito Furtado, que desde 2013, vem lutando para a concretização do projeto, que tinha como empecilhos, o custo mensal de manutenção e o horário de funcionamento.

No ano passado, havia um acordo bem encaminhado com a Unimes para que as instalações daquele local fossem transformadas em um hospital, mas a pandemia e os valores envolvidos acabaram dificultando o acordo. “O ideal é que o hospital fosse 24 horas e funcionasse inclusive nos feriados e finais de semana, porém, essa carga duplicaria os gastos. Vou batalhar para que o atendimento seja ininterrupto, mesmo sabendo que as chances são mínimas”, afirma Furtado.

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